sábado, 16 de maio de 2009

O CLUBE DOS POETAS MORTOS


"O clube dos poetas Mortos" é um excelente drama que conta a história daquele que se existisse seria considerado o melhor professor de todos os tempos, de nome John Keating, numa escola preparatória, na qual predominavam valores tradicionais e conservadores e donde sairiam grandes doutores e engenheiros. Esses valores traduziam-se em quatro grandes pilares:
Tradição
Honra
Disciplina
Excelência
Com o seu talento, sabedoria e alguns métodos pouco ortodoxos mas excelentes, Keating inspira os seus alunos a perseguir as suas paixões individuais e tornar as suas vidas extraordinárias, e acima de tudo a serem felizes com a sua própria vocação pensando em liberdade, e aproveitarem todos os segundos da sua vida. O mais importante é fazer tudo de uma forma apaixonada fosse estudar, jogar futebol ou ler. Acima de tudo o Clube dos Poetas Mortos deixa uma profunda mensagem de vida sintetizada na expressão latina Carpe diem ("aproveite o dia"), cujo sentido é: aproveite, goze a vida, pois ela é muito breve .
No entanto, ainda que tentando seguir a máxima latina de Carpe Diem, um dos personagens, o jovem "Neil Perry", ainda que ajudado pelo colega de quarto Todd Anderson a suportar dificuldades, suicida-se porque pai não quer reconhecer o seu jeito para teatro, preferindo que ele se dedicasse a uma profissão mais ortodoxa, como a Medicina, por exemplo. Quantos mais jovens não sofreram o mesmo? Milhares. Quantos Keatings haverá no mundo inteiro? Muito poucos. Mas é superando tudo e pensando por nós mesmos contra tudo e contra todos é que conseguimos chegar a algum lado. Terá sido um acto cobarde? Talvez, mas a sua cobardia vem da sociedade, mais em especifico do pai, logo não sei se será bem um suicidio.
Ideias a Reter:
"Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi". (Henry David Thoreau)
"Oh Capitain, my capitain". (Walt Whitman, sobre Abraham Lincoln)
"As virgens que fazem muito caso do tempo: Apanha os botões de rosa enquanto podes, O tempo voa, E esta flor que hoje sorri, Amanhã estará morta". (Henry David Thoreau)
"Duas estradas divergiam em um bosque e eu segui pela menos usada. Isso fez toda a diferença". (Robert Frost)
"Oh eu, oh vida, Das perguntas sempre iguais, Dos interminaveis comboios de descrentes, Das cidades a abarrotar de idiotas, O que há de bom no meio disto, Oh eu, oh vida?" (Walt Whitman)
"Carpe diem" (Horácio)

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