quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Carnaval do Rio

Salgueiro conquista nono título depois de 16 anos

Colaboração para a Folha Online

O Salgueiro conquistou na tarde desta Quarta-Feira de Cinzas o nono título da escola de samba desde a fundação, em 1954. O último campeonato conquistado havia sido em 1993, com o enredo "Peguei um Ita no Norte".

Neste ano, a escola da zona norte do Rio foi a melhor na Marquês de Sapucaí e recebeu 399 pontos dos 400 possíveis com o enredo "Tambor". No sambódromo, foi apresentada a história do instrumento e sua importância para manifestações artísticas e religiosas.
Os outros títulos da escola foram conquistados em 1960 ("Quilombo dos Palmares"), 1963 ("Xica da Silva"), 1965 ("História do Carnaval de São Paulo - Eneida"), 1969 ("Bahia de Todos os Santos"), 1971 ("Festa para o Rei Negro"), 1974 ("Rei de França na Ilha da Assombração"), 1975 ("As Minas do Rei Salomão") e 1993 ("Peguei um Ita no Norte").
Além dos nove títulos, o Salgueiro possui outros sete vice-campeonatos em seu histórico, sendo o último no ano passado com o enredo "O Rio de Janeiro Continua Sendo...".

domingo, 22 de fevereiro de 2009

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Queridos alunos: Querem saber por quê o clima está tão "louco"? Assistam aos vídeos que estão na barra de vídeos (à esquerda) sobre "aquecimento global"... Imperdíveis!!!! Tomara que gostem deles, são muito reais... Um abraço!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Diarios brasileños

Para todos los visitantes de mi blog: En "Minha lista de blogs" van a encontrar notícias de Diarios de Rio de Janeiro, Porto Alegre, y São Paulo actualizadas. Muy útil para practicar la lectura en portugués, y 100% real. Espero les sea de utilidad. Saludos. Horacio.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Página web

Queridos alunos: Temos na web uma página para praticar e aprender mais do português. Ela é: http://www.soccerlingua.net/por/game_zone.php Tem jogos divertidos e vocabulário novo. Espero que vocês gostem. Um grande abraço para todos! Horácio.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Medicina e Bem-Estar

Medicina & Bem-estar

A Música certa para malhar

Cientista descobre as canções ideais para melhorar a performance durante os exercícios

Greice Rodrigues

Ninguém duvida do poder de uma boa música para alegrar ou acalmar. Agora, o que os cientistas acabam de comprovar é que ouvir um bom som durante a atividade física também melhora consideravelmente a performance nos exercícios. Isso significa um importante acréscimo na resistência, no desempenho e na sensação de prazer. Além disso, malhar com música também confere uma redução nos efeitos da fadiga e da exaustão. Mas não é qualquer canção. A fórmula musical perfeita para conquistar esses benefícios combina ritmos da música pop e do rock. Essa é a conclusão de um estudo feito por pesquisadores da Universidade Brunel, em Londres, divulgado recentemente. Segundo o trabalho, hits como Dancing queen, do grupo sueco Abba, Mercy, da cantora galesa Duffy, e Don’t stop me now, do Queen, além de Give it 2 me, de Madonna, estão entre as melhores opções.
Para chegar a esse resultado, os cientistas orientaram 30 voluntários a fazer caminhada em esteiras seguindo os ritmos dos sons tocados. Ao final do estudo, os pesquisadores identificaram uma melhora de 15% na resistência e na disposição dos participantes. “Eles também relataram maior prazer em fazer os exercícios enquanto ouviam as músicas”, afirmou à ISTOÉ Costas Karageorghis, líder do estudo. De acordo com o cientista, esses benefícios ocorrem porque o som aumenta a sensação de relaxamento e distração e, ao mesmo tempo, diminui os níveis de excitação. “Além disso, a música evoca momentos de sentimentos positivos, e isso serve como estimulante”, diz. Outro fator é que os ritmos coselecionados ajudam a regular o passo, o tempo e a cadência dos movimentos – eles têm entre 120 e 140 batidas por minuto e são indicados para atividade física intensa e moderada.
O objetivo do pesquisador é usar o conhecimento para incentivar pessoas sem muita disposição para a atividade física. A ideia, inclusive, já começou a ganhar fôlego. Recentemente, sua seleção musical foi testada durante uma maratona realizada em Londres. Os organizadores instalaram estações de música em diferentes pontos do percurso para estimular os atletas, que gostaram da iniciativa. O cientista também espera que as músicas sejam usadas na aplicação de programas de reabilitação física para pacientes cardíacos e obesos, por exemplo.
Na opinião do ortopedista Arnaldo José Hernandez, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, de fato o recurso pode ser útil. Mas ele faz uma ressalva: “As pessoas precisam tomar cuidado para não cometer excessos. Não perceber sinais de fadiga, por exemplo, em razão de estar ouvindo música, é prejudicial”, acredita. A estudante Paula Golla, de São Paulo, não cai nessa armadilha, embora não saia sem o tocador de MP3. “A música me deixa com mais disposição e torna a atividade física mais prazerosa”, diz. “Além disso, as canções são uma ótima companhia.”

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Verbos SER, TER, ESTAR - Conj e Exercício -

VERBOS SER ESTAR TER

Eu sou estou tenho
Você é está tem
Ele-Ela é está tem
Nós somos estamos temos
Vocês são estão têm
Eles-Elas são estão têm


EXERCÍCIO

Complete o diálogo com os verbos TER, SER e ESTAR na forma adequada.

Carlos: Oi, tudo bem?
Janete: Tudo bem.
C: Qual .................... seu nome?
J: Meu nome ................. Janete.
C: Muito prazer. .................. Carlos. Você .............. advogada?
J: Não, ....................... dentista.
C: De onde você ...................... ?
J: .................... do Rio de Janeiro. ....................... em São Paulo há 6 meses.
C: .................. filhos?
J: Sim, ..................... um filho.
C: Quantos anos ele ...................... ?
J: ....................... 17 anos.
C: Ele também .......................... em São Paulo?
J: Não, ele ....................... no Rio. Eu ............................. sozinha aqui.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Investimentos

02-02-2009 17:12:59
Bradesco lidera lista de investimentos vindos de Portugal

Brasília, 2 fev (Lusa)

- O Bradesco, participado do Banco Espírito Santo (BES), foi o maior receptor de investimentos portugueses no Brasil em 2008, com US$ 409 milhões, disse nesta segunda-feira à Agência Lusa fonte do Banco Central (BC). O total de investimentos portugueses no Brasil atingiu um total de US$ 1,05 bilhão no ano passado. Do Brasil saíram para Portugal, segundo o BC, US$ 1,615 bilhão. No mesmo ano, o Bradesco, segundo maior banco privado brasileiro, enviou para Portugal US$ 1,42 bilhão, ainda de acordo com o BC brasileiro. Atualmente, o BES detém 7,16% do total de ações ordinárias (com direito a voto) e 3,58% do capital total do Bradesco, que tem, por sua vez, uma participação semelhante no capital do grupo português.No segundo lugar na lista dos maiores investidores portugueses no Brasil em 2008 está a Prolagos, concessionária de serviços públicos de água e saneamento. De acordo com um documento do BC a que a Lusa teve acesso, a Prolagos investiu US$ 100 milhões no Brasil em 2008, seguida pela EMPA Serviços de Engenharia, com US$ 73 milhões.Outros grandes investidores portugueses no setor de serviços no Brasil em 2008 foram o Banco Financial Português (US$ 62 milhões), Banif Primus Banco de Investimentos (US$ 55 milhões), Unidas (US$ 47 milhões), TDSP Participações, na área de construção de edifícios (US$ 37 milhões) e Banif (US$ 29 milhões).No total, o setor de serviços do Brasil recebeu investimentos diretos portugueses no ano passado na ordem de US$ 909 milhões, enquanto o ingresso de recursos na indústria brasileira oriundos de Portugal foi de US$ 37 milhões, e na agricultura, de apenas US$ 5 milhões.As operações não discriminadas pelo BC por serem inferiores a um US$ 1 milhão somaram US$ 100 milhões.Portugal foi o 12º maior investidor no Brasil em 2008, com US$ 1,051 bilhão, 2,4% do total dos investimentos diretos estrangeiros. Nos primeiros lugares ficaram os Estados Unidos (US$ 7,047 bilhões), Luxemburgo (US$ 5,932 bilhões), Holanda (US$ 4,639 bilhões), Japão (US$ 4,099 bilhões) e Espanha (US$ 3,851 bilhões), seguidos pela França, Ilhas Caiman, Canadá, Austrália, Bahamas e Alemanha.

O robô ator



Ciência & Tecnologia



Robô ator, com vocabulário de dez mil palavras, simpatia e boa interpretação, o novo ídolo do teatro japonês é feito de fibra de vidro.
Luciana Sgarbi
Rosto amarelo brilhante, braços prateados e um sensor de posicionamento na cabeça. Por onde passa, torna-se o grande centro das atenções. Ele é uma "estrela". E não demorou para atingir a carreira artística. O seu nome é Wakamaru e, segundo os cientistas que o criaram, esse robô nasceu para brilhar. Apresenta-se Wakamaru: tem um metro de altura, é munido de uma câmera omnidirecional que o faz enxergar em 360 graus sem ter a necessidade de mover o corpo, desloca- se por meio de rodas e vale-se de sensores de infravermelho para detectar obstáculos em seu caminho. Com esse "currículo tecnológico" não foi difícil a sua aprovação para participar da peça Hataraku watashi (Eu, trabalhador) na cidade japonesa de Osaka. "Reprogramamos a máquina para que ela fosse capaz de interagir com os demais atores. Wakamaru usa cuidadosamente os objetos do cenário e tem a vantagem de jamais errar o texto", diz o chefe do departamento de pesquisa da Universidade de Osaka, Ken Onishi. Sem medo de concorrência, Wakamaru levou outro colega, também robô, para o teste. Ambos foram aprovados e agora interpretam no palco, respectivamente, os personagens Momoko e Takeo. Dois atores humanos também estão no elenco. Num segundo plano, é claro.
Wakamaru tem uma fonte de inspiração. Em 1968 estourou de sucesso nos EUA o seriado de televisão produzido pela CBS Lost in space (Perdidos no espaço), que contava as aventuras da família Robinson a bordo da nave Júpiter 2 - e a grande atração era o robô B9. Ele não possuía os avançados computadores internos que integram Wakamaru, tanto que dentro de sua estrutura, completamente escondido, ficava a comandá- lo o engenheiro Bob May. Com 1,98 metro de altura, o B9 traduzia, em sua época, a interação homem-máquina. Era capaz, a partir de seus controles internos gerenciados por May, de repetir 511 frases pré-programadas. Coisa simples para o high-tech Wakamaru, que fala cerca de cinco mil frases - algumas delas quando contracena com a atriz Minako Inoue e com o ator Hiroshi Ota.
"Está sendo muito fácil atuar com os robôs. São rápidos, eficientes e carismáticos", elogia o colega humano Hiroshi Ota. A versatilidade dessa máquina permite que ela seja conectada à internet através do sistema operacional Linux e, de repente, improvisos na fala do ator robô surpreendem a platéia. Após deixar o teatro, invariavelmente sob muitos aplausos, Wakamaru não tem folga. Ele é visto trabalhando em empresas na organização de documentos e reuniões, e a agência de recursos humanos de Nagoia People Staff requisitou dez Wakamaru que exercerão a função de recepcionistas em hospitais e multinacionais - o aluguel é de aproximadamente US$ 1 mil por dia. Em contratos maiores, cai para US$ 25 mil ao ano, o equivalente ao que recebe no Japão um trabalhador temporário.
"Queremos esses robôs participando cada vez mais de atividades sociais e culturais", diz Onishi. Capaz de reconhecer até dez pessoas e chamálas pelo nome, Wakamaru consegue recepcionar os membros de uma família com gentil voz feminina. Também transmite recados da secretária eletrônica e lê e-mails. De manhã, pode transmitir ao seu dono as principais manchetes dos jornais, dar a previsão do tempo e lembrá-lo dos compromissos. Se a segurança da casa for uma preocupação, basta usar o celular e ligar para Wakamaru: ele transmitirá imagens de todas as dependências. Essa boa companhia não sai barato. Para quem se rendeu ao charme do robô amarelo, em Tóquio cada Wakamaru é vendido ao preço de 1,5 milhão de ienes (cerca de US$ 15 mil). E a sua manutenção mensal gira em torno de US$ 1 mil.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

COMO É GRANDE O MEU AMOR POR VOCÊ

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

30-01-2009 09:16:34

Portugal deve adotar nova ortografia até janeiro de 2010

Lisboa, 30 jan (Lusa)

- O ministro português da Cultura, Pinto Ribeiro, quer que o acordo ortográfico, "o mais tardar em 1º de janeiro de 2010", seja aplicado "a nível oficial e em todos os meios de comunicação social".Em entrevista à Agência Lusa, Pinto Ribeiro reafirmou a importância do acordo ortográfico para a estratégia que o seu ministério pretende implementar. Para o ministro, "quanto mais cedo melhor", mas elege a data como limite para a aplicação do acordo.Contudo, entende que "há que evitar que a língua seja um processo de fragmentação e, pelo contrário, seja um processo de uniformização e expansão. Isto se faz por meio de um trabalho conjunto, solidários com todos os usuários".Reconhecendo a importância da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Pinto Ribeiro quer "assegurar que, coordenadamente com os outros países, se avance no processo de ratificação do último adicional do acordo ortográfico, para conseguirmos ter uma escrita unitária do português".Ainda segundo o ministro, "há muitos lugares onde as autoridades se recusam a ensinar o português porque não sabem se o hão-de fazer na versão escrita brasileira ou europeia. Ora, "tudo isso fica resolvido através do acordo ortográfico", acredita. TecnologiaAssim, uma arma fundamental é a produção de um corretor de texto, aplicável a várias plataformas de informática, que integra as novas regras da escrita em português e que, segundo Pinto Ribeiro, deverá estar disponível até o final deste mês.O ministro pretende ver o português como "língua de trabalho em todas as organizações internacionais". Neste sentido, "estamos, com o ministério das Relações Exteriores, a reformular o Instituto Camões para que seja desenvolvido este trabalho de expansão da língua" e que passará pela digitalização de conteúdos. O ministro luso considera como "valor essencial, é fundamental para a defesa da língua que tudo esteja na internet: a ciência que existe em português, as técnicas, a literatura, os acervos, etc.", também porque "se não estiver na internet não terá possibilidade de se afirmar".Com isso, ele afirma que "existe a necessidade de traduzirmos tudo o que existe noutras línguas para português. Com o apoio da Comissão Europeia, estamos a trabalhar nesse sentido, como também estamos a traduzir autores portugueses para outras línguas".ColaboraçãoA palavra de ordem é "colaboração. Não faz sentido estarmos a digitalizar obras que já estão digitalizadas em sites brasileiros, porque temos de evitar redundâncias", afirma Pinto Ribeiro.Ainda no mesmo âmbito, o ministro acredita que o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), que até 31 de janeiro deve apresentar seu projeto de reformulação, tem de ser "dotado de meios". O ministro reconhece que o IILP tem "funcionado deficientemente, muito mal e muito pouco". Porém, a culpa é "também dos países que não nomeiam as comissões linguísticas. São precisas comissões científicas, de escritores e pessoas associadas à língua, que possam trabalhar em conjunto com o IILP". Não estando estas comissões sequer nomeadas, "há um grande esforço para que isso aconteça", diz. Para o ministro, só a colaboração com os outros países da CPLP, sobretudo o Brasil, poderá dar frutos significativos. "Somos dez milhões neste retângulo; seremos mais cinco milhões dispersos pelo mundo. Em 1960, havia 70 milhões de brasileiros e em 2008 há 190 milhões, isto é, o Brasil gerou mais falantes de português nos últimos 48 anos, do que nós geramos em 900". Quanto aos críticos do acordo ortográfico, o ministro entende que "todas as pessoas são livres de escrever como quiserem". Mas pretende que "integrem a nova forma" e, por ele, "quanto mais cedo melhor".Não deixa, no entanto, de deixar uma palavra aos que "trabalham com a língua cotidianamente - os grandes escritores, os poetas". Estes poderão escrever português como entenderem. O ministro garante que não levará a mal.