segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Investimentos

02-02-2009 17:12:59
Bradesco lidera lista de investimentos vindos de Portugal

Brasília, 2 fev (Lusa)

- O Bradesco, participado do Banco Espírito Santo (BES), foi o maior receptor de investimentos portugueses no Brasil em 2008, com US$ 409 milhões, disse nesta segunda-feira à Agência Lusa fonte do Banco Central (BC). O total de investimentos portugueses no Brasil atingiu um total de US$ 1,05 bilhão no ano passado. Do Brasil saíram para Portugal, segundo o BC, US$ 1,615 bilhão. No mesmo ano, o Bradesco, segundo maior banco privado brasileiro, enviou para Portugal US$ 1,42 bilhão, ainda de acordo com o BC brasileiro. Atualmente, o BES detém 7,16% do total de ações ordinárias (com direito a voto) e 3,58% do capital total do Bradesco, que tem, por sua vez, uma participação semelhante no capital do grupo português.No segundo lugar na lista dos maiores investidores portugueses no Brasil em 2008 está a Prolagos, concessionária de serviços públicos de água e saneamento. De acordo com um documento do BC a que a Lusa teve acesso, a Prolagos investiu US$ 100 milhões no Brasil em 2008, seguida pela EMPA Serviços de Engenharia, com US$ 73 milhões.Outros grandes investidores portugueses no setor de serviços no Brasil em 2008 foram o Banco Financial Português (US$ 62 milhões), Banif Primus Banco de Investimentos (US$ 55 milhões), Unidas (US$ 47 milhões), TDSP Participações, na área de construção de edifícios (US$ 37 milhões) e Banif (US$ 29 milhões).No total, o setor de serviços do Brasil recebeu investimentos diretos portugueses no ano passado na ordem de US$ 909 milhões, enquanto o ingresso de recursos na indústria brasileira oriundos de Portugal foi de US$ 37 milhões, e na agricultura, de apenas US$ 5 milhões.As operações não discriminadas pelo BC por serem inferiores a um US$ 1 milhão somaram US$ 100 milhões.Portugal foi o 12º maior investidor no Brasil em 2008, com US$ 1,051 bilhão, 2,4% do total dos investimentos diretos estrangeiros. Nos primeiros lugares ficaram os Estados Unidos (US$ 7,047 bilhões), Luxemburgo (US$ 5,932 bilhões), Holanda (US$ 4,639 bilhões), Japão (US$ 4,099 bilhões) e Espanha (US$ 3,851 bilhões), seguidos pela França, Ilhas Caiman, Canadá, Austrália, Bahamas e Alemanha.

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